Um inocente Happy Our!

Tem coisas na vida que realmente não tem preço...
Um dia destes, minha amiga Sandra me liga e me convida para tomar umas cevas na Lima e Silva. Eu, como não tinha nada melhor para fazer numa Quarta-Feira à noite, resolvi ir.

Chegamos lá por volta de uma 19h, e óbvio já pedimos uma Polar para abrir os trabalhos. Lá pelas 21h chega uma amigo nosso (que até então era só dela, o conheci naquela noite) chamado Marcelo.

O Marcelo de início, já tem cara de louco, mas conversamos tranquilamente, nós três, claro que ele conseguia falar bem menos que eu e a Sandra. Normal. Mas a conversa fluiu sem nenhum problema. Muita bobagem como sempre.

Papo vai, papo vem, eis que se aproxima da mesa uma criatura e se dirige ao Marcelo da seguinte forma: "Minha putinha relaxada", a minha cara neste momento deveria ter sido fotografada! Tamanho o meu estranhamento. Esta pessoa, que atende por vários nomes e apelidos ao qual vou me referir como Mierlo, puxa uma cadeira e senta com a gente.

As gargalhadas começam neste ponto da noite, e só vão terminar ás quase quatro da manhã! E ainda chegaram mais dois. Um que quase foi padre e o outro eu não sei muito para contar. Mas todos certamente fugidos de algum hospício. Ou melhor, acho que foi da Unisinos.

Nós discutimos sobre tudo, desde testosterona (eles afirmavam que tinham um amigo que tinha que tomar testosterona todo mês para não mudar sua opção sexual, mas mesmo assim no final do mês dava uma balançada), ficamos sabendo de uma história de um amigo deles que comia leite condençado com tudo (inclusive com merda), a Sandra ficou um tempão discutindo religião com o Evandro, enfim, foram tantas histórias que até hoje eu lembro e dou risada!

Mas o mais legal de tudo isso é você sair numa noite sem maiores expectativas e curtir, sem dúvida, uma das noites mais divertidas dos últimos tempos. E de quebra ainda fazer amigos inteligentes (eles são geniais) que falam bobagens o tempo todo sem parecer idiota.

É incrível, mas parece que eu os conheço a muito tempo. Espero que eu não me afaste deste povo doido, e que estas noites se repitam por muito tempo ainda, quem sabe assim eu aprenda a jogar sinuca!