quarta-feira, 23 de julho de 2008

All I Want is you - U2

YOU SAY YOU WANT A DIAMOND ON A RING OF GOLD
YOU SAY YOU WANT YOUR STORY TO REMAIN UNTOLD

ALL THE PROMISES WE MADE
FROM THE CRADLE TO THE GRAVE
WHEN ALL I WANT IS YOU

YOU SAY YOU´LL GIVE ME A HIGHWAY WITH NO ONE ON IT
TREASURE JUST TO LOOK UPON IT
ALL THE RICHES IN THE NIGHT
YOU SAY YOU´LL GIVE ME
EYES ON A MOON OF BLINDNESS
A RIVER IN A TIME OF DRYNESS
A HARBOUR IN THE TEMPEST

ALL THE PROMISES WE MAKE
FROM THE CRADLE TO THE GRAVE
WHEN ALL I WANT IS YOU

YOU SAY YOU WANT YOUR LOVE TO WORK OUT RIGHT
TO LAST WITH ME THROUGH THE NIGHT
YOU SAY YOU WANT A DIAMOND ON A RING OF GOLD
YOUR STORY TO REMAIN UNTOLD
YOUR LOVE NOT TO GROW COLD

ALL THE PROMISES WE BREAK
FROM THE CRADLE TO THE GRAVE
WHEN ALL I WANT IS YOU

ALL I WANT IS YOU


Bem, é a primeira vez que eu falo de música neste blog. E como fã incondicional de U2, a minha escolha não poderia ser outra.

Eu ouvi esta música numa aula de Inglês. Acho que foi uma das primeiras que eu traduzi, e foi engraçado porque eu fui descobrindo o significado das palavras e me emocionando com o que a música estava dizendo ao mesmo tempo. É uma letra simples, sem floreios, um vocabulário tranquilo. Mas, completa, verdadeira, emocionante e sensacional.

O Bono escreveu esta letra para sua esposa, e ele faz questão de dedicar a ela sempre que ela está presente nos shows. e ele canta com um sentimento, uma delicadeza, com um carinho imenso. E parece que deixa bem claro que embora ele sempre dance com mulheres no palco, que ele tenha uma fama de galinha, é ela que ele ama. Ela é a mulher da vida dele. Ela está acima de todo o resto. Está em primeiro lugar.

Na música, ele fala em coisas que ela quer, em promessas que ela faz, mas que na verdade ele só quer ela. Nada mais... só ela. É simples mas é o que interessa.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Meu irmão vai casar!

No sábado a noite, recebi a notícia de que meu irmão, Gian, comprou uma casa e que até o final do ano estará casando e consequentemente indo embora de casa.
Durante anos, eu e minha irmã, Zuca, brincamos com ele, pois ele já namora a uns 5 anos e na verdade, nós queremos o quarto dele.

Mas, quando neste sábado ele nos contou que agora é sério, que ele vai mesmo casar, foi estranho... na hora, nossa, tudo é festa, eu brinquei, disse que finalmente ia ter um quarto, falei que já estava na hora mesmo, que não aguentava mais aquele marmanjo de 30 anos em casa... carinho de irmã.

Ontem, estava sozinha em casa e resolvi entrar no quarto dele, com a intensão de decidir a nova decoração que eu faria lá dentro. A intensão caiu por terra no momento em que vi o tabuleiro de xadrez dele.

Me deu um nó na garganta... lembrei dele me ensinando a jogar (eu sempre quis fazer tudo que ele fazia, talvez pra parecer tão inteligente como eu o vejo). aliás, estou escrevendo agora e tá difícil segurar o choro...

Gente, meu irmão é tudo. Meu exemplo, meu orgulho, minha paixão, uma praga, um palhaço, uma paz, um amigo.

Eu sei que era para eu estar contente por ele estar fazendo o que ele quer e estou, acreditem! Mas ao mesmo tempo já estou sentindo falta daquele alemão e também já estou preocupada se a esposa dele vai mima-lo como eu, minha mãe e irmã fazemos. Será que ela vai cuidar dele direitinho? Bom, se ela não fazer, vai ter que se entender com três gringas bravas... e muito bravas, principalmente quando a assunto é nosso mimoso.

Fico pensando...
Quem vai jogar xadrez comigo? Truco?...
Quem vai me chamar de gorda até mesmo quando eu estou puro osso?
Quem vai jogar meu chinelo do outro lado da rua só para fazer eu ir buscar?
A bunda de quem que eu vou beliscar?
Quem vai me dizer que não quer consertar as coisas pra mim só para me irritar e fazer eu consertar e aprender?
Quem é que eu vou encher de beijos e apertões quando acontecer alguma coisa legal comigo e eu tiver que contar para alguém?
Quem é que vai se jogar no meu colo para ver tv deitado?
Pra quem eu e a Zuca vamos fazer cama no chão para dormir junto com a gente quando assistirmos filmes de terror e ficamos com medo?
Quem que vai ficar preocupado comigo quando eu começo a sair muito nos finais de semana?
Quem vai dançar comigo música gaudéria no meio da sala?
Quem vai esconder minhas coisas e me deixar quase louca procurando?

Este peste já me fez chorar duas vezes, uma na formatura dele, que chorei o tempo todo, até mesmo quando chamei ele de Santo Antônio eu já estava com os olhos marejados. Quando me citou no discurso então... Nossa... quase tive um treco! E agora, com a saída dele de casa. Aliás, já estou chorando à dois dias por isso.

Eu fiquei sentada no quarto dele umas duas horas eu acho, olhando tudo, me lembrando da nossa infância, das nossas brigas, de quando ele me ajudou a passar em matemática na oitava série, de quando ele se vestia de mulher, de quando ele batendo com um livro de matemática na minha cabeça ele dizia "entra matemática, entra matemática" tentando me fazer entender trigonometria. hehehehe... é Gian acho que não funcionou...

Ai, preciso parar de chorar...

Bem, espero que ele seja muito feliz na nova casa, na nova familia. Que ela cuide bem do meu maninho loirinho de olhos verdes, que ela mereça o melhor partido de Porto Alegre. Porque pra mim ele vai continuar sendo meu irmão preferido!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Dias Errados...

Tem dias que parece que não era para existir... Hoje foi um deles!

Acordei as 05h45min, como de costume, mas, desliguei o despertador e dormi novamente... fui acordar as 06h10min. Bem, para quem pega o ônibus ás 7h10min, não é algo tão ruim assim...
Mas, se você levar em consideração que: é inverno (o banho é muito mais difícil nesta época... é ruim de entrar e pior ainda para sair), que a pessoa em questão (eu) usa 499 cremes depois do banho, que a mesma pessoa, jamais sai com o cabelo molhado no inverno, que o café sempre termina na minha vez, que o gato só sabe pedir comida pra mim... se chega a conclusão de que sim... 1h é muito pouco tempo...

Claro, perdi o ônibus das 7h10min... ainda bem que meu chefe também dormiu mais que a cama e não viu que eu cheguei atrasada (ao menos uma coisa positiva).

O legal de tu trabalhar em um grupo onde tu tem chefes espalhados pelas quatro sedes que estão em quatro estados diferentes, é que quando um resolve te passar um problema dificílimo para resolver, todos os outros três resolvem ter a mesma idéia. Pelo menos eles não conseguem te ligar ao mesmo tempo para cobrar... mas a minha caixa de e-mails fica lotada de cobranças. E isso, claro... aconteceu hoje! Lei de Murphy, ou como diria minha amiga Sandra... Supremacia de Murphy.

Mas o mais legal, é que além dos problemas novos que chegaram por e-mail, os mesmos chefes gostam de relembrar os antigos, aqueles que tu ainda não conseguiu resolver, aqueles que não dependem só da tua boa vontade para resolver. Aí juntam os problemas velhos + os novos e ficam todos eles (os problemas) ali te olhando e se fazendo presente...

E ainda, só para contribuir para a tragédia...
Desde que entrei aqui, tem um cara... um desenvolvedor de softwares, que está fazendo um banco de dados para eu organizar nosso mailing. Claro que HOJE, ele resolveu me informar que um banco de dados, como eu pedi, que se possa incluir um histórico de cada cliente, e que se possa retirar relatórios de tempos em tempos é IMPOSSÍVEL. A sorte dele é que ele trabalha em Brasília... acho que hoje eu matava um!

E claro para completar o quadro, arrebenta um cano no banheiro, cai uma lâmpada fluorescente (aquelas compridas) na mesa do chefe. E isso tudo... quem resolve??? A Relações Públicas!!!

E depois aqueles cretinos dos estudantes das outras áreas da comunicação, vem nos dizer que só servimos para servir cafezinho... nestas horas eu bem que gostaria que a minha função fosse só essa.

Mentira... eu amo meu trabalho! Até quando todos os problemas resolvem acontecer ao mesmo tempo. É a melhor forma de tu saber se é um bom profissional, se você tem jogo de cintura.
E quando tu chega ao final de um dia do inferno como esse, e vê que tu conseguiu vencer ele, que teu saldo de problemas é 0, que tu continua com todos os teus cabelos, nossa... é muito bom!

Mas ainda bem que dias como este, não se repetem sempre!

Comunica +

Quando as pessoas que já passaram por certas disciplinas na faculdade te alertam quanto ao estresse que elas vão causar nas nossas vidas, a gente fica meio desconfiado. Não acreditamos... sempre achamos que existe uma boa dose de exagero...

Mas, desde que começamos a disciplina de Organização de Eventos, em Março, e definimos qual seria nosso evento... as brigas, as irritações, as desconfianças, os desconfortos tiveram início.

Um grupo de 9 pessoas, 8 mulheres e 1 homem, aparentemente, o grupo era perfeito. Juntamos quase todas as melhores notas da turma, todos estudantes e profissionais eficientes e responsáveis. Não que não tenha dado certo, mas o que deu de briga... Nossa!!!

O evento, foi um sucesso, provavelmente por ter dado tanta briga, concordo com uma ideia que diz que pessoas que não se gostam, ou não se importam, não brigam. E pelo visto nos importamos e muito.

Anna, Jaque, Ane, Priscilla, Débora, Carol, Shay e Sandro. Deu tudo certo! Merecemos os parabéns que recebemos do professor. Merecemos cada olhar emocionado daqueles adolescentes que nos visitaram, querendo um dia estar no nosso lugar. Que na minha opinião foi o melhor retorno.

Conseguimos gurizada! O Comunica + foi um SUCESSO!!! Parabéns á todos nós!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Reflexão...

Pois é...
Estes dias um amigo (colega de faculdade) me falou a seguinte frase: "Giovana, tu é sutil tanto quanto uma retroescavadeira". Claro... na hora dei risada. Achei muito engraçado. Mas... depois aquele negócio ficou retumbando na minha cabeça, repetindo, parecia refrão de música ruim. Sabe aqueles que tu quer esquecer, mas aquele inferno fica ali te atormentando? Mais ou menos assim...

Este episódio me fez lembrar, um outro dia, que fui extremamente grossa com um outro amigo, mas desta vez por e-mail, aliás, sem motivo algum, simplesmente respondi o que me veio na cabeça sem pensar, mas ele notou e eu fiquei muito sem graça... foi péssimo. E nestas horas pedir desculpas só piora a situação...

Eu sempre fui conhecida pelo meu excesso de sinceridade, falar sem medo, doa a quem doer. "Giovana, a supersincera".Mas, acho que isto está se tornando um problema, tu até pode ser sincero, mesmo que a maioria das pessoas não eteja acostumada com este tipo de atitude, mas grossa... não precisa.

Eu lembro que quando eu tinha uns 22 ou 23 anos, trabalhava com treinamento, tinha contato com centenas de pessoas diariamente, minha chefe dizia que eu era "humana" de mais, que me apegava e demonstrava carinho em excesso pelas pessoas. Sabe aquelas criaturas que chega abraçando e beijando todo mundo? Faz carinho, distribui sorrisos, brinca com todos...?
Quem me conhece hoje, nem imagina, mas eu era assim. E depois de aprender a segurar este "impulso", esqueci este meu lado, me tornei uma pessoa mais séria, desconfiada, tímida, introspectiva, medrosa.

E desta forma eu me fechei tanto que me perdi. Provavelmente afastei pessoas de perto de mim, e só agora com quase 28 anos eu estou conseguindo me abrir e voltar a ser o que eu era antes. Sim, porque além de sincera eu sou extramamente radical, não existe meio termo... é 8 ou 80, ou eu sou a mais querida do mundo ou a mais insuportável.

Eu sei que algumas pessoas podem vir a estranhar meu comportamento a partir de agora, mas esta é a verdadeira, a que estava escondida, guardada a 200 chaves, que eu sempre tive medo de expor para não ser mau interpretada. Dane-se quem interpretar mau, sinto muito mesmo. Mas eu sou assim.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Emprego x Namoro

Quando estamos procurando um emprego agimos mais ou menos como procurando encontrar um novo namorado. Enviamos currículos para todos os lugares possíveis, procuramos nos apresentar da melhor maneira possível para causar boa impressão. Queremos impressionar, mas não pressionar, queremos chamar a atenção, mas para as nossas qualidades e não para os defeitos, aliás, que de preferência estes nem sejam percebidos.
Então, quando finalmente somos “contratados”, tanto para o cargo na empresa como para a “função” de namorada ou namorado. Que alegria! Tudo é festa. Enfim conseguimos aquilo que tanto desejamos. Os dias são felizes, nada nos incomoda, somos toda atenção do mundo. Não enxergamos defeitos, nossa “função” é sempre elogiada pelo chefe, fazemos tudo direitinho todos os dias. E principalmente, lembramos de todas as datas e prazos.
Porém, chega um dia em que a sensação de novidade acaba, e então toda esta euforia cai por terra, começamos a ficar desleixados no exercício da “função”. Datas importantes passam a não serem mais lembradas, os dias já não são mais tão felizes, alguns defeitos começam a aparecer e a nossa atenção e dedicação começa a falhar. Aquilo que tanto desejamos, já não é mais tudo que queríamos.
Mas, toda esta redução na qualidade desgasta a relação. E acaba resultando no que no início não imaginávamos poder acontecer. No começo sempre achamos que vamos viver o resto da vida juntos, mas, infelizmente, este fatídico dia acontece. Somos destituídos do cargo.
No entanto, só depois de sermos demitidos é que percebemos, o quanto era bom aquele cargo. Que as coisas que tanto nos incomodavam, não eram tão ruins assim. Que as datas realmente eram importantes e que deviam ser lembradas. Mas agora é tarde. A dor da perda é imensa. Ficamos numa espécie de luto por esta perda.
Mas o tempo passa, a dor diminui e ficamos prontos para recomeçar tudo novamente. Afinal precisamos de um novo “emprego” e quem sabe um novo namorado.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Final de semana sozinha em casa

Cheguei em casa no sábado, um bilhete sobre a mesa me esperava com a seguinte frase:
"Fomos para praia, não tem comida nem na geladeira, nem no armário. Te vira! Beijos Mãe".

Que maravilha!...

Pelo menos uma coisa boa... o cachorro e o gato também foram!
Primeira coisa: banho, trocar de roupa, calçar minhas pantufas do Scoob, talvez acender o fogão a lenha, e achar o que comer.

Fui até a garagem, tinha esperança de que eles tivessem ido num carro só. Pura ilusão. Meu pai e meu irmão jamais viajam em um único carro. É capaz de ir os dois sozinhos, um em cada carro, mas juntos no mesmo... jamais!

Bem, já que estava também sem carro, ia ter que me virar dentro de casa mesmo.
Vou colocar um som... Onde está o som? Eles levaram também... Me resta então ouvir no aparelho de DVD... Cascaveletes fica bom em qualquer lugar mesmo!

Bem, vasculhando minha geladeira, encontrei ingredientes o suficiente para fazer uma "fortaia" (prato italiano, de pobre, consiste em um omelete turbinado). Fortaia feita, procuro o que beber...
De que adianta ser filha do dono de um atacado de bebidas se nunca tem nada em casa... é o velho ditado "casa de ferreiro, espeto de pau". Mas enfim, encontrei um refrigereco, que nem lembro o nome, mas deu pro gasto.

Fui comer na frente da TV, olhar algo de interessante...

Depois de comer, ainda faltava algo... um doce!
Fui procurar, agora no armário... nada! Mas não me dei por vencida... fui novamente para a geladeira. Num lugar totalmente fora dos padrões encontrei dois tesouros. No meio da gaveta da verdura, tinha uma barra de chocolate alpino (escondido de mim, certamente) e também escondido, atras de tudo uma garrafa de vinho Montepulciano... meu vinho preferido!

Garrafa e taça numa mão, chocolate na outra... ainda faltava uma coisa...

Um filme é claro!!!

Nada mais perfeito para finalizar o conjunto vinho+chocolate, do que um bom Bang-bang. Neste caso "Era uma vez no Oeste" um clássico do Faroeste Espaghetti, com nada mais nada menos que Charles Bronson e Cláudia Cardinale! E dirigido pelo genial Sergio Leone!