quinta-feira, 19 de junho de 2008

Dias Errados...

Tem dias que parece que não era para existir... Hoje foi um deles!

Acordei as 05h45min, como de costume, mas, desliguei o despertador e dormi novamente... fui acordar as 06h10min. Bem, para quem pega o ônibus ás 7h10min, não é algo tão ruim assim...
Mas, se você levar em consideração que: é inverno (o banho é muito mais difícil nesta época... é ruim de entrar e pior ainda para sair), que a pessoa em questão (eu) usa 499 cremes depois do banho, que a mesma pessoa, jamais sai com o cabelo molhado no inverno, que o café sempre termina na minha vez, que o gato só sabe pedir comida pra mim... se chega a conclusão de que sim... 1h é muito pouco tempo...

Claro, perdi o ônibus das 7h10min... ainda bem que meu chefe também dormiu mais que a cama e não viu que eu cheguei atrasada (ao menos uma coisa positiva).

O legal de tu trabalhar em um grupo onde tu tem chefes espalhados pelas quatro sedes que estão em quatro estados diferentes, é que quando um resolve te passar um problema dificílimo para resolver, todos os outros três resolvem ter a mesma idéia. Pelo menos eles não conseguem te ligar ao mesmo tempo para cobrar... mas a minha caixa de e-mails fica lotada de cobranças. E isso, claro... aconteceu hoje! Lei de Murphy, ou como diria minha amiga Sandra... Supremacia de Murphy.

Mas o mais legal, é que além dos problemas novos que chegaram por e-mail, os mesmos chefes gostam de relembrar os antigos, aqueles que tu ainda não conseguiu resolver, aqueles que não dependem só da tua boa vontade para resolver. Aí juntam os problemas velhos + os novos e ficam todos eles (os problemas) ali te olhando e se fazendo presente...

E ainda, só para contribuir para a tragédia...
Desde que entrei aqui, tem um cara... um desenvolvedor de softwares, que está fazendo um banco de dados para eu organizar nosso mailing. Claro que HOJE, ele resolveu me informar que um banco de dados, como eu pedi, que se possa incluir um histórico de cada cliente, e que se possa retirar relatórios de tempos em tempos é IMPOSSÍVEL. A sorte dele é que ele trabalha em Brasília... acho que hoje eu matava um!

E claro para completar o quadro, arrebenta um cano no banheiro, cai uma lâmpada fluorescente (aquelas compridas) na mesa do chefe. E isso tudo... quem resolve??? A Relações Públicas!!!

E depois aqueles cretinos dos estudantes das outras áreas da comunicação, vem nos dizer que só servimos para servir cafezinho... nestas horas eu bem que gostaria que a minha função fosse só essa.

Mentira... eu amo meu trabalho! Até quando todos os problemas resolvem acontecer ao mesmo tempo. É a melhor forma de tu saber se é um bom profissional, se você tem jogo de cintura.
E quando tu chega ao final de um dia do inferno como esse, e vê que tu conseguiu vencer ele, que teu saldo de problemas é 0, que tu continua com todos os teus cabelos, nossa... é muito bom!

Mas ainda bem que dias como este, não se repetem sempre!

Comunica +

Quando as pessoas que já passaram por certas disciplinas na faculdade te alertam quanto ao estresse que elas vão causar nas nossas vidas, a gente fica meio desconfiado. Não acreditamos... sempre achamos que existe uma boa dose de exagero...

Mas, desde que começamos a disciplina de Organização de Eventos, em Março, e definimos qual seria nosso evento... as brigas, as irritações, as desconfianças, os desconfortos tiveram início.

Um grupo de 9 pessoas, 8 mulheres e 1 homem, aparentemente, o grupo era perfeito. Juntamos quase todas as melhores notas da turma, todos estudantes e profissionais eficientes e responsáveis. Não que não tenha dado certo, mas o que deu de briga... Nossa!!!

O evento, foi um sucesso, provavelmente por ter dado tanta briga, concordo com uma ideia que diz que pessoas que não se gostam, ou não se importam, não brigam. E pelo visto nos importamos e muito.

Anna, Jaque, Ane, Priscilla, Débora, Carol, Shay e Sandro. Deu tudo certo! Merecemos os parabéns que recebemos do professor. Merecemos cada olhar emocionado daqueles adolescentes que nos visitaram, querendo um dia estar no nosso lugar. Que na minha opinião foi o melhor retorno.

Conseguimos gurizada! O Comunica + foi um SUCESSO!!! Parabéns á todos nós!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Reflexão...

Pois é...
Estes dias um amigo (colega de faculdade) me falou a seguinte frase: "Giovana, tu é sutil tanto quanto uma retroescavadeira". Claro... na hora dei risada. Achei muito engraçado. Mas... depois aquele negócio ficou retumbando na minha cabeça, repetindo, parecia refrão de música ruim. Sabe aqueles que tu quer esquecer, mas aquele inferno fica ali te atormentando? Mais ou menos assim...

Este episódio me fez lembrar, um outro dia, que fui extremamente grossa com um outro amigo, mas desta vez por e-mail, aliás, sem motivo algum, simplesmente respondi o que me veio na cabeça sem pensar, mas ele notou e eu fiquei muito sem graça... foi péssimo. E nestas horas pedir desculpas só piora a situação...

Eu sempre fui conhecida pelo meu excesso de sinceridade, falar sem medo, doa a quem doer. "Giovana, a supersincera".Mas, acho que isto está se tornando um problema, tu até pode ser sincero, mesmo que a maioria das pessoas não eteja acostumada com este tipo de atitude, mas grossa... não precisa.

Eu lembro que quando eu tinha uns 22 ou 23 anos, trabalhava com treinamento, tinha contato com centenas de pessoas diariamente, minha chefe dizia que eu era "humana" de mais, que me apegava e demonstrava carinho em excesso pelas pessoas. Sabe aquelas criaturas que chega abraçando e beijando todo mundo? Faz carinho, distribui sorrisos, brinca com todos...?
Quem me conhece hoje, nem imagina, mas eu era assim. E depois de aprender a segurar este "impulso", esqueci este meu lado, me tornei uma pessoa mais séria, desconfiada, tímida, introspectiva, medrosa.

E desta forma eu me fechei tanto que me perdi. Provavelmente afastei pessoas de perto de mim, e só agora com quase 28 anos eu estou conseguindo me abrir e voltar a ser o que eu era antes. Sim, porque além de sincera eu sou extramamente radical, não existe meio termo... é 8 ou 80, ou eu sou a mais querida do mundo ou a mais insuportável.

Eu sei que algumas pessoas podem vir a estranhar meu comportamento a partir de agora, mas esta é a verdadeira, a que estava escondida, guardada a 200 chaves, que eu sempre tive medo de expor para não ser mau interpretada. Dane-se quem interpretar mau, sinto muito mesmo. Mas eu sou assim.